TRIBUTÁRIO - Selic deve permanecer em 2% no final de 2020

Publicado em 24 de novembro de 2020

Faltando apenas uma reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central neste ano, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020.

O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 23, que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 2,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar.

Com o contínuo aumento da estimativa de inflação para o próximo ano, a projeção para a Selic no fim de 2021 passou de 2,75% para 3,00% ao ano, ante 2,75% de quatro semanas atrás.

No caso de 2022, a projeção seguiu em 4,50% ao ano, igual um mês antes. Para 2023, seguiu em 6,00%, como já estava quatro semanas atrás.

Em outubro, ao manter a Selic em 2,00% ao ano, o Copom disse que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.

Selic

Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Basicamente, afeta todas as outras taxas de juros no Brasil, como empréstimos, financiamentos e até retornos de investimentos financeiros.

Quem determina o valor dessa taxa é o Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. O Comitê foi criado em 1996 com o objetivo não só de definir a taxa básica de juros, mas também de estabelecer as diretrizes da política monetária e regular a liquidez da economia. O Copom se reúne a cada 45 dias para deliberar se a taxa Selic aumenta, diminui ou se mantém estável.

Fonte: Contabeis

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